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Mostrando postagens de novembro 7, 2010

Transtorno Postural

Caracterizado por dificuldade evidente para manter o alinhamento postural. São aquelas crianças que debruçam sobre a carteira ou escorregam na cadeira; geralmente o equilíbrio é pobre e o tônus postural baixo, o que dá um aspecto desengonçado à criança. Esses sinais são sugestivos de pobre discriminação de estímulos vestibulares e proprioceptivos, que são relacionados ao controle da postura e do equilíbrio. Uma característica importante desse transtorno é a dificuldade de coordenação bilateral, especialmente em atividades que exigem antecipação motora, como é o caso de bola e também da escrita. A criança geralmente: Têm tônus baixo, parece mais raca que outras crianças. Tem postura pobre, ombros caídos, procura se apoiar (ex: anda de braço dado com colegas, apóia a cabeça na mão quando sentada na carteira, debruça sobre a carteira para escrever). Tem baixa resistência, cansa facilmente. Tem equilíbrio pobre, cai facilmente e tem dificuldades com brinquedos que exigem

Dispraxia

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É a dificuldade para planejar e executar um ato motor novo ou séries de ações motoras. Ela pode ter várias causas, inclusive lesão cerebral, mas o tipo de dispraxia identiicado por Ayres se deve a falhas no processamento sensorial relacionado ao planejamento motor. Para identificar esse tipo específico de dispraxia Ayres usou dois termos, inicialmente dispraxia do desenvolvimento e, posteriormente, procurando enfatizar a base na discriminação tátil, somatodispraxia, que é pouco utilizado. É importante enfatizar que dispraxia não é apenas um transtorno de coordenação ou execução motora, o traço característico é a dificuldade em conceituar ou formular um plano de ação. Crianças com dispraxia são descritas como desajeitadas, pois fazem tarefas comuns de maneira pouco usual, com muito esforço, lenti dão ou movimentos pouco econômicos. Muitas vezes, ela parece não ter idéias ou não sabe o que azer com um brinquedo novo e suas brincadeiras tendem a ser pobres e repetitiv

Terapia de Integração Sensorial em Crianças com Autismo

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A maioria de nós inconscientemente aprende a combinar os nossos sentidos (visão, som , cheiro , toque , gosto, equilíbrio , e o corpo no espaço), a fim de dar sentido ào nosso meio. Crianças com autismo têm dificuldade em aprender a fazer isso. Terapia de integração sensorial é uma especialização da terapia ocupacional (TO) que coloca a criança em uma sala especificamente destinada a estimular e desafiar todos os sentidos. Durante a sessão, o terapeuta trabalha em estreita colaboração com a criança para incentivar “ movimento ” dentro da sala. A Terapia de integração sensorial é orientado por quatro princípios fundamentais: 1. a criança deve ser capaz de cumprir com êxito os desafios que são apresentados através de atividades lúdicas (Desafio na medida certa); 2. a criança deve adaptar seu comportamento com as estratégias novas e úteis, em resposta aos desafios apresentados ( Resposta adaptativa ); 3. a criança vai querer participar, porque as atividades são divertidas;

Os Segredos do Autismo - Uma diferença na mente

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Pessoas autistas sofrem geralmente de um grande número de problemas – perturbações sensoriais, alergias a comida, problemas gastrointestinais, depressão, compulsão obsessiva, epilepsia subclínica e hiperactividade. Mas existe, segundo acreditam os investigadores, um defeito central, que é a dificuldade que as pessoas para além do espectro autista têm em desenvolver uma teoria mental. O psicólogo infantil da Universidade de Washington Andrew Meltzoff defende que a fase de desenvolvimento conhecida como os “terríveis dois” ocorre porque as crianças – normais – criam a hipótese de que os seus pais têm mentes independentes e então, como cientistas, procuram testá-la. As crianças dentro do espectro autista, contudo, são cegas à mente; elas parecem pensar que o que está na sua mente é idêntico ao que está na mente de toda a gente e que o que elas sentem é o que toda a gente sente. A noção de que outras pessoas – pais, colegas, professores – podem ter outra visão das coisas, de que podem

Casos menos severos de autismo são preocupantes

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João, com 12 anos, estava sempre alheado nas aulas, nunca olhava os professores nos olhos, mostrava-se indiferente às ordens que estes lhe davam e até os empurrava, caso eles se interpusessem entre si e algo que quisesse ver. Na escola foi classificado como "perigoso" e aos processos disciplinares seguiu-se a proposta de suspensão. Mas, se ela se tivesse concretizado, não serviria de nada, porque ele não entenderia o castigo. João era - e é - autista e uma entre muitas crianças que tardam a ser diagnosticadas e que, em vez de apoiadas e protegidas, são apontadas como mal-educadas e rejeitadas em sociedade. O nome é falso, mas o caso é real e ilustra uma das preocupações que os especialistas consideram que têm de ser realçadas hoje, Dia Mundial da Consciencialização do Autismo. "Nos casos graves, o diagnóstico é precoce e os doentes são protegidos e apoiados. São as crianças com perturbações menos severas do espectro do autismo que, tal como as família